Pensamos em um blog para compartilhar com você nosso jeito, nosso “tempero”, nossos bastidores...

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Aquisição ímpar para nossa Minibiblioteca



Foi com enorme prazer que adquirimos, neste sábado, na Iluminura, o livro "Os Avanços da Psicanálise com LACAN",  da nossa cliente e amiga Sandra Etges, juntamente com os autores Antônio Mendonça, Ernesto Söhnle, Rita França Mendonça, Tânia Baumhardt e Teresa Palazzo Nazar.

O fato de ter um livro de um cliente em nossa minibiblioteca, muito nos orgulha.
Percebo, agora, um "link" entre nossas profissões... De uma certa forma, lidamos com as emoções alheias. Que propícia oportunidade para adentrar no "hall de entrada" deste mundo chamado Lacan.

Parabéns a vocês pela brilhante iniciativa.

(Iara)


sexta-feira, 25 de novembro de 2011

MINIBIBLIOTECA INAUGURADA!!!

Pronto. Acabamos.
Os livros estão catalogados.
Os marca páginas saindo do forno.


E uma receita perfeita:
Bibliotecária Denise com direito a óculos na ponta do nariz +
cafezinho fresquinho + bate-papo feliz.




Então, agora só falta...

VOCÊ

Amigo, cliente (ex, atual, futuro), simpatizante, fornecedor, equipe TÉIA + IARA:
vocês nos farão felizes consumindo nossos livros.




Afinal, está certo que nós adoramos livros para serem usados na decoração,
mas eles só transcendem a categoria de objeto se forem usados, manuseados,
depositados com suas magias nas nossas mentes.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Dica especial

Se você está conseguindo "driblar" as mazelas do mundo atual, PARABÉNS!
Mas se você está, assim como nós, emaranhado nas "teias" da loucura diária, VALE À PENA CONFERIR.
Nossa cliente e psicanalista Sandra Etges nos convida para um BATE-PAPO articulado por ela. Vejam o convite abaixo:


Neste mundo globalizado e informatizado, onde tudo é rápido, imediato e a privacidade de cada um é ou escancarada ou é violada pelas redes sociais e onde para cada tristeza, dor ou desconforto existe um comprimido para saná-la, qual o tempo e espaço que se tem para encontrar ou fazer eclodir as fantasias que sempre remetem à memória do que já se foi ou foi-se um dia – às lembranças da infância, portanto, que constituem a subjetividade singular de cada sujeito? Qual o tempo ou disposição para se permitir angustiar-se e assim, e somente assim ter-se a possibilidade de elaborar os lutos inerentes ao viver?



Trata-se de uma edição comemorativa dos vinte anos do Centro de Estudos Lacaneanos - Instituição Psicanalítica e pretende dar um testemunho público de como e com o que trabalha um psicanalista: os sonhos, o inconsciente, o não dito, os amores, as paixões, as fantasias, os desejos e as recomposições, são a sua matéria prima de trabalho.
Não preciso confirmar. É simplesmente ir.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

O belo que nos satisfaz

Ainda no feriado de terça-feira...

... Eu precisava ir na minha obra (estou construindo, acreditam?), mas o trabalho que eu estava fazendo estava tão bom, que fui adiando até ás 17:00.
Distante uns 100 m da nossa obra localiza-se a casa, ainda não habitada, dos nossos mais amigos do que clientes, Patrícia e Cadeado. Ou seja, acompanhei cada cm executado. Os motivos se somam: eles são nossos clientes (somos meramente instrumentos para colocar no papel todos os planos milimetricamente sonhados pelo casal), é caminho da minha obra, impossível "cruzar" na frente desta casa sem admirar o jardim impecável e, principalmente, por serem amigos muito especiais.
Mas na terça não me contentei em somente "passar na frente". O "casal bom gosto" estava lá, dando vida aquelas paredes corajosamente pintadas de amarelo (quem sabe, sabe...pode ousar). Sim, aquela casa com janelas azuis (diga-se + coragem), implantada num "jardim de revista", cujo condomínio Reserva do Pássaros tem o privilégio de ter.
Pois é...ganhei o feriado. Saí de lá, acreditem se quiserem, FELIZ. Não é de hoje que eu sei que o belo tem este poder sobre mim. Mas é sempre surpreendente constatar sua influência instantânea no meu humor.
Gente, cada detalhe pensado, cada "bugiganga" maravilhosa pendurada na parede com primor, cada lembrança boa no lugar perfeito. Que máximo. Um exemplo de bem viver. Ah, sem falar numa bicicleta charmosézima pendurada na parede. Um arraso.
Quem sabe nossos amigos não lêem esta "rasgação de seda" absurdamente sincera e não nos presenteiam com uma foto da bike?
Patricia e Cadeado (tu sabes que ela virá sempre antes de ti, né?), brincadeiras à parte, parabéns é muito pouco. Preciso de uma expressão melhor, maior para expressar a admiração que sentimos pela forma de vocês "fazerem" uma casa. Minha falta de vocabulário me sabotou...
No retorno vim pensando: como aprendemos com nossos clientes. Às vezes um pouco mais, às vezes um pouco menos, mas nunca deixamos de aprender. Esta é uma das vantagens da maturidade... Estes 10 min de visita valeram mais do que muita lição na faculdade.
Então, muito obrigada pela aula grátis.

Ah!!! mais uma coisinha...agora só para ti Cadeado: pena que és o paisagista e jardineiro exclusivo da minha amiga Patrícia...pena mesmo...

(Iara)


Comentário da Patrícia após ler o "post"


"Minha amiga Iara,
A foto da bike foi tira ontem a tardinha. Hoje ou amanhã deverá recebê-la. Então terá como postá-la no Blog. E se quiser colocar outras fotitas, fiquem a vontade.
Tenho que confessar que também sinto um astral muito bom na casa e não vejo a hora de mudarmos para lá. Agora falta pouco!!!
Pois é, meu jardineiro esta com o tempo dele reservado para este novo lar. Ele é 10! E o melhor... faz isso com prazer. E olha que já perguntaram para ele quanto cobra a hora!!! (risos)"
Beijos, Patricia

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Curiosidades do nosso POA cult

Tela dos nossos computadores nas 2 últimas que antecederam o POA cult


Frente e verso do nosso cartão de "bom dia"


O que acham do nosso garçom???


sábado, 19 de novembro de 2011

Seu apartamento é feliz?

Num intervalinho no "trabalho de feriado" abri o livro da Marta Medeiros "Feliz por nada" que, confesso, capturei da nossa biblioteca ainda não liberada para a leitura. E olhem em que crônica "caiu"...Impossível não dividir com vocês algo tão adequado. Aproveitem. (Iara)

SEU APARTAMENTO É FELIZ?

    "Dia desses, fui acompanhar uma amiga que estava procurando um apartamento para comprar. Ela selecionou cinco imóveis para visitar, todos ainda ocupados por seus donos, e pediu que eu fosse com ela dar uma olhada. Minha amiga, claro, estava interessada em avaliar o tamanho das peças, o estado de conservação do prédio, a orientação solar, a vizinhança. Já eu, estava ali de graça, fiquei observando o jeito que as pessoas moram.
    Li em algum lugar que só há uma regra de decoração que merece ser obedecida: para onde quer se se olhe, deve haver algo que nos faça feliz. O referido é verdade e dou fé. Não existe um único objeto na minha casa que não me lembra de uma viagem, ou porque foi um presente de uma pessoa bacana, ou porque está comigo desde muitos endereços atrás, ou porque me faz reviver o momento em que o comprei, ou simplesmente porque é algo divertido e descompromissado, sem qualquer função prática a não ser agradar aos olhos.
    Essa regra não tem nada a ver com elitismo. Pessoas riquíssimas muitas vezes vivem em palácios totalmente impessoais, aristocráticos e maçantes com suas torneiras de ouro, quadros soturnos que valem fortunas e enfeites arrematados em leilões. São locais classudos, sem dúvida, e que devem fazer seus monarcas felizes, mas eu não conseguiria morar num lugar em que eu não me sentisse à vontade para colocar os pés em cima da mesinha de centro.
    A beleza de uma sala, de um quarto ou de uma cozinha não está no valor gasto para decorá-los, e sim na intenção do proprietário em das a esses ambientes uma cara que traduza o espírito de quem ali vive. E é isso que me espantou nas várias visitas que fizemos: a total falta de espírito festivo daqueles moradores, gente que se conforma em ter um sofá, duas poltronas, uma tevê e um arranjo medonho em cima da mesa, e não se fala mais nisso. Onde é que estão os objetos que os fazem felizes? sei que a felicidade não exige isso, mas para que ser tão franciscano? Um estímulo visual torna o ambiente mais vivo e aconchegante, e isso pode existir em cabanas no meio do mato e em casinhas de pescadores que, aliás, transpiram mais felicidade do que muito apê cinco estrelas. mas grande parte das pessoas não está interessada em se informar e em investir na beleza das coisas simples. E quando tentam, erram feio, reproduzindo em suas casas aquele estilo showroom de megaloja que só vende móveis laqueados e forrados com produtos sintéticos, tudo metido a chique, o suprassumo da falta de gosto. Onde o toque da natureza? Madeira, plantas, flores, tecidos crus e, principalmente, onde o bom humor? Como ser feliz numa casa que se leva a sério?
    Não me recrimine, estou apenas passando adiante o que li: pra onde quer que se olhe, é preciso alguma coisa que nos deixe feliz. Se você está na sua casa agora, consegue ter seu prazer despertado pelo que lhe cerca? Ou sua casa é um cativeiro com conforto necessário e fim?
    Minha amiga ainda não encontrou seu novo lar, mas segue procurando, só que agora está visitando, de preferência, imóveis desabitados, vazios, onde ela possa avaliar não só o tamanho das peças, a orientação solar, o estado geral de conservação, mas também o potencial de alegria que ela pretende explorar."

Martha Medeiros (24 de janeiro de 2010)